quinta-feira, 30 de setembro de 2004

Sem razão

Sem sono e
Sem sonhos;
Sem sentido e
Sentindo-se
Sensibilizadamente
Sem saída e
Sem sabedoria;
Sem ser alguém
Senão
Cem por cento de
Sem por cento;
Sensato,
Sem salto,
Sem pressa e
Sem pressão;
Sem perder a cabeça
Sem prender a ilusão, e
Sempre
Sem saber
Se em tudo
Sempre há algo
Sem alguma coisa; e
Se em se ter razão e
Sem se ter noção
Sempre se tem realmente razão.

terça-feira, 28 de setembro de 2004

Todos(as) iguais!

Mulheres costumam ter uma injusta mania de dizer que homem não presta, homem é tudo igual, não vale nada, e etc etc et coetera.

Não quero entrar no mérito desta discussão. Mas vejam que flagrante mais absurdo! A ruiva não espera nem a esposa do rapaz virar a esquina. Que atitude mais depravada. Onde estão a moral e o bom costume? Mulher é tudo igual, mesmo! Até nos games.


Posted by Hello
Bom... brincadeiras à parte, The Sims 2 é até um joguinho legal! O problema é que vicia. Você quer sempre saber o que vai acontecer com o personagem que você criou, só porque ele é a sua cara, ou a cara de alguém que você conhece.

E depois você quer saber se ele vai casar. E quando casa, o que vai acontecer com os filhos. E então nascem os netos, e você quer deixá-los todos bem antes de desligar o jogo, e então sua árvore genealógica já está com mais galhos que a cabeça dessa morena da foto, e já não cabem tantos parentes seus na cidade e você cria outra cidade. E povoa outra cidade, e mais outra... e você já tem idéia de nomes para mais cinco gerações de parentes.

Até que você descobre que tomou bomba no colégio. Não fez o trabalho de Educação Física e se esqueceu até mesmo da prova de Química. Não entregou os relatórios de Física. Os exercícios de Matemática não foram sequer lidos. Não... eu não estou mais falando do jogo. Agora é da vida real, mesmo. Mas você está tão fissurado no simulador de vidas, que se esqueceu da sua própria.

Ah! A essa altura sua namorada já encheu seu celular de mensagens e chamadas não atendidas. E você nem se lembrou de dar uma satisfação por não ter comparecido ao encontro do final de semana passado.

domingo, 26 de setembro de 2004

Vida Real

VIDA REAL
gessinger

cai a noite sobre minha indecisão
sobrevoa o inferno minha timidez
um telefonema bastaria
passaria a limpo a vida inteira
cai a noite sem explicação
sem fazer a ligação

[na hora da canção em que eles dizem baby
eu não soube o que dizer]
!ah... vida real!

esperei chegar a hora certa
por acreditar que ela viria
deixei no ar a porta aberta
no final de cada dia
cai a noite doce escuridão
de madura vai ao chão
na hora da canção em que eles dizem baby
eu não soube o que dizer
!ah... vida real!
?como é que eu troco de canal?

[na hora da canção em que eles dizem baby
eu não soube o que dizer]
!ah... vida real!
!!! tchau!!!

sábado, 25 de setembro de 2004

A música do sábado à noite

Hoje enquanto voltava para casa, lá por volta das 23:30 resolvi ligar o rádio. Sem nenhum CD bom por perto, o jeito era arriscar alguma estação. E eu acho incrível como estas rádios que se dizem Rock(/Pop) se entregam ao Techno quando chega sábado à noite. Acho que se o Lulu Santos ainda espera alguma coisa de um sábado à noite através de uma FM, pode desistir! Deve ficar esperando até domingo de manhã, quando as coisas voltam ao normal.

Desistindo das estações Rock, tive que apelar para alguma MPB. Quando de repente, sem mais nem menos, aquele tal Raimundo Fagner resolve falar coisas para mim. Não costumo ouvir as coisas que ele fala, mas hoje foi diferente. Até porque, até certo ponto, salvo alguns equívocos, desta vez ele tinha um pouco de razão.


Sei que aí dentro ainda mora
Um pedacinho de mim
Um grande amor não se acaba assim
Feito espumas ao vento
Não é coisa de momento, raiva passageira
Mania que dá e passa, feito brincadeira
O amor deixa marcas
Que não dá pra apagar

É... esse senhor já gravou disco com Zeca Baleiro, é ums dos ídolos da minha mãe, e ainda faz sucesso. Merece algum respeito. Respeito daquele mesmo tipo que até o Corinthians merece quando joga contra o meu Goiás. O que não deixa de ser respeito, mas com um sério risco de virar deboche.

quinta-feira, 23 de setembro de 2004

Dois pretéritos

Os dias vão se passando e é tão estranho quando nos damos conta de que já passaram demais. Cada ônibus perdido, cada abraço não dado, cada passeio não concretizado, cada oportunidade desperdiçada, cada flor não cheirada... Coisas que frustraram parte de um passado que não volta.

Nestas horas, vale lembrar de outras coisas. Dos caronas em boa hora, dos beijos que conquistamos, das festas até tarde, das chances que aproveitamos, das frutas que colhemos do pé... Boas recordações de outro passado que não volta.

Estes são dois passados distintos. Não como na escola, quando eu aprendi a conjugar o pretérito perfeito e o pretérito imperfeito. Deixando a Gramática de lado, e tomando emprestado estes dois nomes, eu entendo que o importante não é a conjulgação e sim o que lembramos de ambos. E se, ao lembrar de tudo de momentos perfeitos e imperfeitos, pudermos perceber que dosamos estes dois em harmonia, tirando lições de cada qual, então a mistura deles passa ser algo único, que nos deixa mais contentes, pois destes dois pretéritos, ficamos com um só: o pretérito mais-que-perfeito.


E todos esses que aí estão
Atravancando o meu caminho
Eles passarão...
Eu, passarinho!

poema de Mário Quintana

quarta-feira, 22 de setembro de 2004

Eu e a bola

Estou começando a me entender com a bola. Parece até que somos grandes amigos se reencontrando. Posso ainda ser alvos de inúmeras críticas, mas hoje estava bem melhor que semana passada. E este futebol semanal está me fazendo um bem tremendo! Hoje corri bem mais, e estou com mais disposição.

Bom seria se pudesse voltar a jogar tênis diariamente. Bons tempos aqueles em que eu treinava na equipe juvenil do Jaó e participava de campeonatos. Mas o tempo passa, e a vocação acabou me levando a ficar sentado num computador quase o dia todo. Pelo menos o tem o futebol pra aliviar. Uma ótima válvula de escape.

A bola
Bola,
nos pés não tenho cola
mas com chuteira lhe tento domar
e olha que eu já consigo até dominar
toco e rolam de volta
eu chuto
não como queria
mas o erro foi um acerto
não importa como foi
só sei que foi gol.
Gol assim qualquer um faria?
Pode até ser, talvez
Mas quem fez este fui eu.

poeminha simples, feito na hora, sem nenhuma pretensão de agradar.

Nota: Às pessoas da classe feminina que visitam este humile blog, peço minhas mais sinceras desculpas pelo último post meio machista. Mas era uma crônica legal! Não foi um simples machismo barato. Acho que valeu à pena... Porém, caso alguém tenha se ofendido, peço minhas mais claras e sinceras desculpas.

terça-feira, 21 de setembro de 2004

Hoje é dia de futebol!

O dia está tremendamente quente! Mas quem se importar? Hoje à noite tem futebol. Eu não jogo muito bem, mas o que é que tem? Hoje tem futebol. Isto é o mais importante.

E para celebrar, um pouco de Luís Fernando Veríssimo. Alguém que gosta de citar futebol em suas crônicas.

Homem que é homem
Luis Fernando Verissimo

Homem que é Homem não usa camiseta sem manga, a não ser para jogar basquete. Homem que é Homem não gosta de canapés, de cebolinhas em conserva ou de qualquer outra coisa que leve menos de 30 segundos para mastigar e engolir. Homem que é Homem não come suflê. Homem que é Homem — de agora em diante chamado HQEH — não deixa sua mulher mostrar a bunda para ninguém, nem em baile de carnaval. HQEH não mostra a sua bunda para ninguém. Só no vestiário, para outros homens, e assim mesmo, se olhar por mais de 30 segundos, dá briga.

HQEH só vai ao cinema ver filme do Franco Zeffirelli quando a mulher insiste muito, e passa todo o tempo tentando ver as horas no escuro. HQEH não gosta de musical, filme com a Jill Clayburgh ou do Ingmar Bergman. Prefere filmes com o Lee Marvin e Charles Bronson. Diz que ator mesmo era o Spencer Tracy, e que dos novos, tirando o Clint Eastwood, é tudo veado.

HQEH não vai mais a teatro porque também não gosta que mostrem a bunda à sua mulher. Se você quer um HQEH no momento mais baixo de sua vida, precisa vê-lo no balé. Na saída ele diz que até o porteiro é veado e que se enxergar mais alguém de malha justa, mata.

E o HQEH tem razão. Confesse, você está com ele. Você não quer que pensem que você é um primitivo, um retrógrado e um machista, mas lá no fundo você torce pelo HQEH. Claro, não concorda com tudo o que ele diz. Quando ele conta tudo o que vai fazer com a Feiticeira no dia em que a pegar, você sacode a cabeça e reflete sobre o componente de misoginia patológica inerente à jactância sexual do homem latino. Depois começa a pensar no que faria com a Feiticeira se a pegasse. Existe um HQEH dentro de cada brasileiro, sepultado sob camadas de civilização, de falsa sofisticação, de propaganda feminina e de acomodação. Sim, de acomodação. Quantas vezes, atirado na frente de um aparelho de TV vendo a novela das 8 — uma história invariavelmente de humilhação, renúncia e superação femininas — você não se perguntou o que estava fazendo que não dava um salto, vencia a resistência da família a pontapés e procurava uma reprise do Manix em outro canal? HQEH só vê futebol na TV. Bebendo cerveja. E nada de cebolinhas em conserva! HQEH arrota e não pede desculpas.

*

Se você não sabe se tem um HQEH dentro de você, faça este teste. Leia esta série de situações. Estude-as, pense, e depois decida como você reagiria em cada situação. A resposta dirá o seu coeficiente de HQEH. Se pensar muito, nem precisa responder: você não é HQEH. HQEH não pensa muito!


Situação 1
Você está num restaurante com nome francês. O cardápio é todo escrito em francês. Só o preço está em reais. Muitos reais. Você pergunta o que significa o nome de um determinado prato ao maître. Você tem certeza que o maître está se esforçando para não rir da sua pronúncia. O maître levará mais tempo para descrever o prato do que você para comê-lo, pois o que vem é uma pasta vagamente marinha em cima de uma torrada do tamanho aproximado de uma moeda de um real, embora custe mais de cem. Você come de um golpe só, pensando no que os operários são obrigados a comer. Com inveja. Sua acompanhante pergunta qual é o gosto e você responde que não deu tempo para saber. 0 prato principal vem trocado. Você tem certeza que pediu um "Boeuf à quelque chose" e o que vem é uma fatia de pato sem qualquer acompanhamento. Só. Bem que você tinha notado o nome: "Canard melancolique". Você a princípio sente pena do pato, pela sua solidão, mas muda de idéia quando tenta cortá-lo. Ele é um duro, pode agüentar. Quando vem a conta, você nota que cobraram pelo pato e pelo "boeuf' que não veio. Você: a) paga assim mesmo para não dar à sua acompanhante a impressão de que se preocupa com coisas vulgares como o dinheiro, ainda mais o brasileiro; b) chama discretamente o maître e indica o erro, sorrindo para dar a entender que, "Merde, alors", estas coisas acontecem; ou c) vira a mesa, quebra uma garrafa de vinho contra a parede e, segurando o gargalo, grita: "Eu quero o gerente e é melhor ele vir sozinho!


Situação 2
Você foi convencido pela sua mulher, namorada ou amiga — se bem que HQEH não tem "amigas", quem tem "amigas" é veado — a entrar para um curso de Sensitivação Oriental. Você reluta em vestir a malha preta, mas acaba sucumbindo. O curso é dado por um japonês, provavelmente veado. Todos sentam num círculo em volta do japonês, na posição de lótus. Menos você, que, como está um pouco fora de forma, só pode sentar na posição do arbusto despencado pelo vento.

Durante 15 minutos todos devem fechar os olhos, juntar as pontas dos dedos e fazer "rom", até que se integrem na Grande Corrente Universal que vem do Tibete, passa pelas cidades sagradas da Índia e do Oriente Médio e, estranhamente, bem em cima do prédio do japonês, antes de voltar para o Oriente. Uma vez atingido este estágio, todos devem virar para a pessoa ao seu lado e estudar seu rosto com as pontas dos dedos. Não se surpreendendo se o japonês chegar por trás e puxar as suas orelhas com força para lembrá-lo da dualidade de todas as coisas. Durante o "rom" você faz força, mas não consegue se integrar na grande corrente universal, embora comece a sentir uma sensação diferente que depois revela-se ser câimbra. Você: a) finge que atingiu a integração para não cortar a onda de ninguém; b) finge que não entendeu bem as instruções, engatinha fazendo "rom" até o lado daquela grande loura e, na hora de tocar o seu rosto, erra o alvo e agarra os seios, recusando-se a soltá-los mesmo que o japonês quase arranque as suas orelhas; c) diz que não sentiu nada, que não vai seguir adiante com aquela bobagem, ainda mais de malha preta, e que é tudo coisa de veado.


Situação 3
Você está numa daquelas reuniões em que há lugares de sobra para sentar, mas todo mundo senta no chão. Você não quis ser diferente, se atirou num almofadão colorido e tarde demais descobriu que era a dona da casa. Sua mulher ou namorada está tendo uma conversa confidencial, de mãos dadas, com uma moça que é a cara do Charlton Heston, só que de bigode. O jantar é à americana e você não tem mais um joelho para colocar o seu copo de vinho enquanto usa os outros dois para equilibrar o prato e cortar o pedaço de pato, provavelmente o mesmo do restaurante francês, só que algumas semanas mais velho. Aí o cabeleireiro de cabelo mechado ao seu lado oferece:

— Se quiser usar o meu...

— O seu...?

— Joelho.

— Ah...

— Ele está desocupado.

— Mas eu não o conheço.

— Eu apresento. Este é o meu joelho.

— Não. Eu digo, você...

— Eu, hein? Quanta formalidade. Aposto que se eu estivesse oferecendo a perna toda você ia pedir referências. Ti-au.

Você: a) resolve entrar no espírito da festa e começa a tirar as calças; b) leva seu copo de vinho para um canto e fica, entre divertido e irônico, observando aquele curioso painel humano e organizando um pensamento sobre estas sociedades tropicais, que passam da barbárie para a decadência sem a etapa intermediária da civilização; ou c) pega sua mulher ou namorada e dá o fora, não sem antes derrubar o Charlton Heston com um soco.

Se você escolheu a resposta a para todas as situações, não é um HQEH. Se você escolheu a resposta b, não é um HQEH. E se você escolheu a resposta c, também não é um HQEH. Um HQEH não responde a testes. Um HQEH acha que teste é coisa de veado.

Texto extraído do livro "As mentiras que os homens contam, Editora Objetiva - Rio de Janeiro, 2000, pág. 89.

sexta-feira, 17 de setembro de 2004

Gullar x Veríssimo

Ontem foi dia de ir à biblioteca renovar os empréstimos de livros. Estava com dois livros de Engenharia de Software que precisava renovar. Como o limite de empréstimos de três livros, caso quisesse, só poderia pegar mais um. Acontece que eu nem pensava nesta possibilidade. Estava com pressa e só queria ir embora logo. Entretanto, quando vi a quantidade de números que havia antes da minha senha, resolvi andar pela biblioteca olhando livros.

Na estante indicada como Literatura Recomendada acabei encontrando dois livros que me chamaram à atenção: um de Ferreira Gullar (Melhores Poemas) e outro de Luis Fernando Veríssimo (O zagueiro absoluto). Que dúvida cruel naquela hora. É horrível ficar tão assim em dúvida entre duas obras que eu tanto queria ler. Era o duelo entre dois autores interessantes, cada um com seu estilo. E o ringue era minha mente.

Estava com um livro em cada mão, mas teria que deixar um. Não me lembro ao certo qual estava na esquerda e qual estava na direita. Mas não faz mal (ou será que faz?). Naquela hora, as duas mãos eram esquerdas. E ao mesmo tempo eram direitas. Venceu a preguiça. A minha preguiça. Leio poema muito mais rápido do que leio crônica. Não que poesia seja mais fácil que prosa, mas tenho costume de ler mais rápido. Veríssimo, a próxima você ganha!

Quem fala de flor não diz tudo.
Quem me fala em dor diz demais.
O poeta se torna mudo
sem as palavras reais.
poema de Ferreira Gullar

quarta-feira, 15 de setembro de 2004

Relembrando saudade

Hoje eu acordei com vontade de reler minhas velharias. Procurei minha pasta de poemas e a encontrei um pouco empoeirada. Deixei ela quieta no lugar. Resolvi buscar no Google. Entre as minhas páginas antigas da net, acabei encontrando um poema meu em um fórum que eu nem sabia que existia. Gostei! Me fez bem saber que ainda há quem lê o que eu escrevi há tanto tempo. O poema em questão é este que transcrevo (copio e colo) a seguir.


Saudade
por Maxmiliano Franco Braga
em 2 de julho de 1999


Neste momento nada me abriga,
A saudade já é dominante
E aumenta a cada instante.
O telefone apenas castiga,
Não quer tocar, só silencia.
A noite é cada vez mais fria.
A televisão já não sabe me distrair...
Quero é ver você, beijar tua boca
Satisfazer esta vontade louca
De ouvir sua voz chamando pra sair...


Nada agora quer fazer-se de abrigo,
A saudade é quase permanente
E aumenta constantemente.
O telefone é meu inimigo.
Não quer trazer sua voz,
Não quer nos ver a sós.
Desligo a TV, o rádio é melhor,
Mas eu prefiro querer estar com você
Em qualquer lugar que seja
Quero pedir-lhe "me beija,
Dá um abraço e um pedaço de você!"
* Se alguém quiser ler mais, tenho um site que não atualizado já a alguns anos (2 ou 3, talvez). Mas ainda está on line. O endereço é: www.geocities.com/azrahell/

segunda-feira, 13 de setembro de 2004

Prova!? Que prova?

Mesmo fazendo uso da super velocidade de uma lesma paralítica com câimbras, fui um dos primeiros a terminar a prova de Gerência de Projetos. O que não é vantagem, nenhuma, porque não estava muito bem na matéria. Na verdade, só fui saber que teria esta prova quando já estava quase na hora de fazê-la. Sou péssimo para guardar datas. Especialmente de provas... Mas deu tudo certo! Provinha fácil. [mesmo para quem não estava tão bem na matéria]

Bom... o que marcou o dia foi realmente apenas esta prova. O restante foi normal. :-P

domingo, 12 de setembro de 2004

Seus olhos

Seus olhos olham
Seguem e persegem
Seu olhar paraliza
Fascina e hipnotiza

Como faz para me prender
Sem me tocar?
Como faz para me render
Sem me falar? Posted by Hello

Coincidência absurda...

Hoje resolvi verificar meu primeiro post. Não o da semana passada, mas o meu primeiro post, do meu primeiro blog. E, por uma incrível coincidência da vida, aquele tipo de coisa que ninguém explica, constatei que havia sido num 4 de setembro. Pode parecer bobeira, mas eu acho isto uma tremenda coincidência. Tanto que estou escrevendo sobre isto. Isto quer dizer que, quando eu comecei este blog a pouco mais de uma semana, eu estava comemorando um aniversário de 2 anos do meu primeiro blog. E eu acho assustador quando coisas assim costumam aconter.

4 de setembro de 2002
4 de setembro de 2004

Acho que nem que eu tivesse programado o nascimento dos dois blogs na mesma data, teria dado tão certo de cair no mesmo dia. Algo poderia ter dado errado, eu poderia ter perdido a paciência para esperar.... E quando a coisa acontece assim, tão naturalmente, num tremendo acaso, faz parecer até que "Alguém" realmente planejou tudo!

sábado, 11 de setembro de 2004

Sábado é dia de quê?

Dizem que domingo é o dia do futebol. Hoje eu tenho que discordar. Meu dia de futebol foi sábado! E que dia! Hoje também foi dia de Escotismo e de Zoológico. Eu e a Fernanda [chefe da Alcatéia do G.E. Ten. Gal. Curado] levamos nossos lobinhos para ver os bichos. Pura diversão ver meninos se empolgando com cada animal. Tudo era novidade! Tiramos algumas fotos e nos divertimos muito.

Bom... isto foi à tarde. Lá pelas 17:00 eu saí correndo do Zoológico para chegar em casa e ir com meu Tio Marcondes e o Marquinhos (outro sobrinho dele) ao Serra Dourada. Cheguei um pouco atrasado... Devo mais desculpas ao meu tio do que consegui pedir. Mas no fim nos divertimos.

Quanta gente! Nem tanto quanto eu esperava, mas tinha um bocado. E a sensação de se estar em uma torcida de futebol é diferente de muitas coisas que julgamos conhecer. Quando o time chega com perigo, todo mundo se levanta. Porém, se você se empolga com o lance e continua de pé, o camarada de trás logo reclama. Isto quando ele não joga um amendoim na sua cabeça, ou coisa do tipo. Quanto o juiz erra, é pior ainda! Todo mundo xinga! E quando a jogada é duvidosa? Foi falta! Não foi! Foi! Não foi! Foi! Não foi! Olha o gol! Sim, Gol! E é só assim pra discussão acabar. Golaço de falta! E fim de papo.

Quando sai gol, todo mundo é amigo, todo mundo é irmão. Somos todos Goiás, e o camarada do amendoim te abraça, pega na sua mão, grita junto com você, até te oferece um chopp. Não, obrigado, eu não bebo. Torcida é assim! Bola na trave e todos gritam "uuuuuuhhhh". Nem coral de igreja é tão bem afinado nestas horas. A bola passa rente à trave e o grito é de "ooooooohhhh". Mas no final, o grito é de "mais um". Mais um gol, claro! Que infelizmente desta vez não saiu. Sem problemas. Vitória simples já está de bom tamanho. O que vale são os três pontos e bola pra frente.

E depois do jogo, a comemoração tem que ser em grande estilo. Num barzinho legal, ambiente agradável, um espetinho, uma mandioquinha e aquele brinde (com Coca-Cola, claro!).

E eu pergunto: sábado é dia de quê?
Eu mesmo respondo: sábado é dia de alegria!

sexta-feira, 10 de setembro de 2004

Saudade = Solidão ?

Saudade é igual a solidão?
Não, acho que não.
Solidão é não ter alguém
De quem
Se possa ter saudade
Saudade é ter alguém
Que mesmo em outra cidade
Não te deixa sentir-te só
Solidão é estar triste
por não ter ninguém,
Saudade é estar triste
tendo alguém.Posted by Hello
Mais um poeminha meu...

quinta-feira, 9 de setembro de 2004

Nem orçamento, nem aula. Hoje foi show!

Rachel, Isabela e MaxAo lado destas duas moças lindas, eu tinha era que estar sorrindo mesmo. Para quem ficou curioso, eu apresento. Da esquerda para a direira: Rachel (minha cunhada), Isabela (prima da Ruth e da Rachel) e eu (o Max).

Hoje acabei não fazendo o que havia programado. Mas o dia foi legal! Fui fazer um orçamento que acabou não saindo. E passei na faculdade só pra renovar e devolver uns livros e para ver a Ruth rapidamente.

À noite fui a um show do Grupo Logos, que teve na Igreja Presbiteriana Beréia. Eu não conhecia a banda, mas a Ruthinha cantou quase todas as músicas. Tiramos algumas fotos do show e a Ruth tirou uma minha com a irmã e a prima dela. Bom... acho que eu sou quase da família, então tenho o direito.

E depois disto, tudo acabou em pizza. Sim... fomos à pizzaria para comer um pouco. Encontramos um amigo nosso por lá (o pastor Eliel), que estava com um candidato (Júlio Lemos) e um outro pastor.Posted by Hello

quarta-feira, 8 de setembro de 2004

De volta à rotina...

Mais um dia que se finda. Não fiz muita coisa de manhã e nem à tarde. Mas estas aulas à noite costumam me deixar bastante cansado. Ainda mais pelo trabalho de Gerência de Projetos que tive que apresentar. Mas tudo bem! Aconteceram coisas boas, também. Encontrei com a Ruth, na faculdade. E ainda cheguei a tempo de ouvir os segundos finais da narração da vitória do Goiás.

Amanhã também terei aula das 17:00 ás 22:00. Tenho uma reunião para entrega do orçamento de um site. Se tudo der certo, começo amanhã mesmo. Faz tempo que não pego um serviço assim. Acho que vai ser interessante.


às vezes não entendo minha própria letra
minha própria caneta me trai
às vezes não entendo o que você quer dizer quando fica calada

você sempre soube (eu não sabia)
quando a frase acaba o mundo silencia
às vezes não entendo onde você quer chegar quando fica parada

Humberto Gessinger

terça-feira, 7 de setembro de 2004

Pós alguma coisa

Reza a lenda que o arco-íris faz valer à pena enfrentar a tempestade. Hoje é um dia em que eu acredito nisso. Eu tenho uma cicatriz no peito, é um pouco alta, até. Uns dizem que é quelóide. Hoje eu entendo o sentido metafórico dessa marca que carrego. Não sangra mais, não dói, não incomoda. Mas está lá. Mesmo que às vezes eu me esqueça, está lá. Hoje, nem lembro o que machcou. Talvez não lembre porque não queira lembrar. O fato é que esqueci, assim como também esqueci que um dia já soube.

Fênix
por Max Braga

Tua boca me beija
Me fere e me beija
Teu olhar me queima
Me arde e me acende
Teus braços me abraçam
Me empurram e me chamam
Minha cabeça gira, gira
E cai no teu ombro
Do medo e da ira
Das cinzas e dos escombros
Renasce o que é amor
E tua boca me beija


Sugestão de filme: Diário de uma paixão
Assisti a este excelente filme hoje. Há tempos não assistia algo tão cativante no cinema. Talvez seja difícil assistir, pois está em cartaz há um bom tempo e não são muitas as sessões. Deve ser a última semana e vários cinemas já pararam de passar. Mas se tiver chance de assistir, corra! Vale à pena.

PS.: Sei que o Brasil ainda depende de muita coisa. Mas este feriadozinho de 7 de Setembro veio em boa hora.

segunda-feira, 6 de setembro de 2004

Simplesmente nostálgico

Não me lembro de nenhuma boa definição de nostalgia. Procurei no dicionário, para tentar descobrir se ele conseguia explicar isto que sinto, e nada encontrei. Só um bocado de palavras.

Só sei que é aquela tristeza por um passado que foi alegre. É quando nós sorrimos querendo chorar. Nos lembramos querendo esquecer. E esquecemos para querer relembrar... É o sofrer pela alegria que já houve. É sonhar com o passado deixando de pensar no futuro.
Nostalgia, s. f. Tristeza e abatimento mais ou menos profundos causados pelo afastamento de lugares, pessoas ou coisas que se amam e pelo desejo de tornar a ver.
do Dicionário Prático da Língua Portuguesa,
Editora Melhoramentos

Posted by Hello

domingo, 5 de setembro de 2004

Maldita inspiração

Eu já desconfiava que eu sempre tirava inspiração para escrever nos momentos tristes da minha vida. Hoje é um daqueles dias que me fazem crer que isto é verdade. Foi um dia atípico, daqueles que começam muito bem, com boas expectativas. Mas as expectativas vão se definhando. E no final, o que sobra não é nada parecido com aquele "Bom dia!" saudável que alguém sincera e sorridentemente desejou. Hoje, depois de meses sem escrever nada de muito criativo, pareço ter encontrado algo legal para digitar. Pena não ser uma canção alegre, o que parece confirmar a minha teoria.

Segui traços de um amor
Com laços, agora, desatados.
Trago memórias de um passado
E de uma trajetória que acaba em dor.

"Penso que foi melhor assim,
Destruir tudo assim tão de repente
Você nem sabe ao certo o que sente"
Foi o que disseste a mim.

poema por Maxmiliano Franco Braga


sábado, 4 de setembro de 2004

Depois de longas férias, blog de novo!

Já faz um bom tempo que eu não posto em um blog. Há quem ainda me pergunte sobre o Singular. A resposta é quase sempre a mesma: "se eu for voltar a postar, será em outro blog". Digo isto porque o ciclo do Singular já acabou. Eu até tinha vontade de postar novamente, mas estava sem tempo e também não gostava da limitação de espaço que o Blogger Brasil estava dando.

Quando li sobre serviços grátis na Info deste mês, que, aliás, chegou ontem às minhas mãos, resolvi imediatamente voltar ao mundo dos weblogs. E é com alegria que estou fazendo este post de apresentação e esclarecimento. Sou Maxmiliano Franco Braga, aluno de Engenharia de Computação, na Universidade Católica de Goiás. Escoteiro desde os 11 anos, no G.E. Tenente General Curado - 19ºGO. Adoro acampar, ir ao cinema, ler livros, jogar futebol, tênis... Gosto de programar e criar coisas novas. E espero ganhar dinheiro com isto. :)